sexta-feira, 6 de outubro de 2017

METRÓPOLE CAPIXABA: VALOR DA CIDADEEmpreendimentose infraestrutura, e...

VALOR DA CIDADE

Empreendimentos e infraestrutura, em determinadas regiões da cidade, propiciam a valorização ou a depreciação do seu entorno. Por exemplo, a construção de um shopping ou de uma avenida pode aumentar o valor de imóveis no seu entorno. E, por outro lado, a implantação de indústrias, cemitério ou estação de tratamento de esgotos podem diminuir o valor das edificações na vizinhança. Toda nova atividade no espaço da cidade pode gerar benefícios atraindo outros negócios para perto, aumentando o valor dos terrenos vizinhos, ou trazer prejuízos com barulho, poluição, tráfego intenso e outros incômodos fazendo, pois, cair o valor dos imóveis.
METRÓPOLE CAPIXABA:
VALOR DA CIDADEEmpreendimentose infraestrutura, e...
: VALOR DA CIDADE Empreendimentos e infraestrutura, em determinadas regiões da cidade, propiciam a valorização ou a depreciação do...

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

METRÓPOLE CAPIXABA: CIDADEDIGITALA quarta revoluçãoindustrial, na form...

METRÓPOLE CAPIXABA: CIDADEDIGITALA quarta revoluçãoindustrial, na form...: CIDADE DIGITAL A quarta revolução industrial, na forma digital/tecnológica, e que está em andamento irá produzir grandes abalos nas a...

METRÓPOLE CAPIXABA: CIDADEDIGITALA quarta revoluçãoindustrial, na form...

METRÓPOLE CAPIXABA: CIDADEDIGITALA quarta revoluçãoindustrial, na form...: CIDADE DIGITAL A quarta revolução industrial, na forma digital/tecnológica, e que está em andamento irá produzir grandes abalos nas a...

CIDADE DIGITAL

A quarta revolução industrial, na forma digital/tecnológica, e que está em andamento irá produzir grandes abalos nas atividades sociais e econômicas, conseqüentemente, no território das cidades. As inovações tecnológicas dessa nova era digital, em função de sua escala global e da sua forma abrangente que avança em todos os setores da vida, bem como sua complexidade e velocidade, transformarão os espaços e a vida da humanidade. E as cidades serão grandemente impactadas, na medida em que este é o espaço privilegiado onde se concentram as principais atividades humanas.

A vida urbana será afetada no seu sentido de pertencimento e vizinhança, ou o morar e conviver, quando não mais depender da proximidade física; mas sim de uma comunidade virtual conectada em uma plataforma digital. A cidade será modificada quando o trabalho for robotizado e as plantas industriais não mais necessitarem de grandes fluxos de trabalhadores se deslocando entre regiões. O comércio não dependerá de espaços concentrando mercadorias e pessoas, pois os sistemas de logística e a experimentação virtual de objetos permitirão juntar todos em um mercado virtual. A indústria com a produção de objetos personalizados em impressoras 3D serão espaços integrados na estrutura urbana e não mais imensas fábricas nas periferias.  Os veículos autônomos alterarão substancialmente a mobilidade urbana e a gestão das ruas e avenidas, na mesma medida em que mudará o conceito de veículo como patrimônio individual. Os espaços de moradia serão um misto de viver, trabalhar e lazer com a inteligência artificial e a internet das coisas. Todas essas possibilidades trarão mudanças profundas e rupturas no morar, na produção, no trabalho, no consumo, no lazer, nos transportes e sistemas logísticos, ou seja, provocarão impactos e descontinuidade nas funções e no território das cidades.

A história mostra que as cidades tiveram apenas três dessas grandes rupturas espaciais. A primeira, na sua origem, quando as muralhas definiam um espaço de segurança e da administração centralizada, marcando a diferença com a atividade do campo. A segunda, na revolução agrícola, depois da idade média, onde estavam se formando os estados nacionais expandindo e demarcando fronteiras e permitiram que as cidades extrapolassem os muros e se consolidassem como território do comércio e de serviços. A terceira, na revolução industrial, quando o processo intensivo de urbanização, concomitante com as grandes plantas industriais da produção em escala predominando no território, provocaram intensas e profundas transformações nas cidades.


A quarta ruptura no território das cidades já se avizinha com a nova revolução tecnológica/digital. As cidades estão preparadas para enfrentar os desafios dessa nova era? O espaço poderá ser planejado para as atividades nessa nova fase da humanidade? A civilização urbanóide conseguirá adaptar seu território a essa nova forma de vida digital/tecnológica?

terça-feira, 26 de julho de 2016


Felizes os idiotas!!!!

É estranho pessoas que falam tudo sobre qualquer coisa. E conseguem dizer muito pouco sobre quase nada, como especialistas de boçalidades. E tudo com uma superficialidade impressionante do achismo. Tem sempre uma opinião achada em alguma frase virtualizada de blogs chapa-branca em um contexto pseudoerudito e baseada em revistas vendidas a governos. Ainda apresentam recortes de jornalões, citam e recitam pedaços de livros de intelectuais consagrados em posições constrangedoras mas que, pela falta de profundidade e ligeireza da internete, parecem carregar uma filosofia ancestral. Felizes os idiotas!!!!

domingo, 26 de junho de 2016


FUTURO DAS CIDADES

Muito se fala sobre o futuro das cidades no mundo moderno. Principalmente porque as profundas transformações na forma como a humanidade se urbanizou, nos últimos tempos, criou uma nova configuração espacial para nossas cidades.
As cidades antigas eram lugar de segurança e depois viraram o espaço das trocas, do comércio. Depois tornaram-se os locais das administrações centrais e da produção industrial. E com os novos saberes transformaram-se em espaços do conhecimento, da informação, das complexidades e diversidades.
Hoje o espaço urbano passa por uma nova revolução promovida pela tecnologia. O território da segurança não é mais a cidade e sim a casa. O comércio online retira das ruas e shoppings a busca por produtos e novidades. As indústrias se afastaram da cidade e são apenas galpões que se espalham pelas rodovias e ferrovias, são pontos de montagens dos seus diversos componentes. Os escritórios passaram a ser espaços virtuais e seus arquivos de trabalho em nuvem são acessados em todo lugar. Os centros comerciais se transmutaram para portos secos de armazenagem e logística para entrega por transportadoras.
No entanto, o futuro das cidades aponta para as atividades de serviços como próximo espaço privilegiado da nova civilização moderna. É neste setor, que alguns moderninhos chamam de economia criativa, que se assentará a nova base de um novo território das cidades. As atividades que demandam a presença humana, seus encontros, suas trocas existenciais e suas vivencias serão o motor que manterá viva nossas cidades.

Para isso é necessário prepararmos esse novo território que virá, criando um novo urbanismo para a cidade do futuro. 

segunda-feira, 20 de junho de 2016


 Praça Zocalo, Cidade do México
Ruinas do Templo Mayor Asteca, próximo à praça Zocalo

CIDADE DO MÉXICO

Existem cidades que respiram história e parece que iremos topar com algum antepassado na próxima esquina. E por mais desfigurada que seja, por suas guerras e pelos soterramentos dos conquistadores, seus espaços emergem do passado em pedras bem assentadas e ruas traçadas. A Cidade do México é um claro exemplo dessa arqueologia das cidades, mostrando as cicatrizes dos colonizadores ao dizimarem uma cultura e imporem uma nova cidade sobre a precedente. A cidade se apresenta em diversas pedras, onde as culturas e histórias se sobrepõem. É uma cidade em camadas.....Essa é a impressão primeira que senti ao caminhar na cidade do México
Caminhamos séculos depois da ocupação da região no século XIV (1325), que se deu nas ilhas do grande lago Texcoco e onde brotou a civilização Asteca, com a cidade de Tenochtitlan. As estradas sobre o charco ligavam as ilhas e continham canais, um sistema de diques, jardins, plantações e templos. A cidade colonial espanhola (1523 a 1818) foi aterrando todo esse traçado pluvial Asteca e emergindo com um novo território, como a grande Praça Zocalo e o traçado cartesiano de ruas que saiam desse espaço central.
As ruas atuais seguem uma lógica do explorador espanhol e a tentativa de esconder o passado Asteca não teve completo sucesso, pois ainda brota pedaços dessa civilização antiga através das pedras do Templo Mayor, perto da Praça Zocalo. As pedras dos Astecas serviram para aterrar o seu passado e construir a nova cidade colonial espanhola, mas ainda carregam a energia desse povo guerreiro.

É no caminhar das pessoas, do cheiro dos quitutes das ruas, dos olhos negros como Cenotes, das faces traçadas como a brotar das pedras dos templos que reconhecemos os mexicanos e mexicanas. Os Astecas ainda vivem hoje sob esse sol e a cidade, mesmo com outros traços e ruas, ainda guarda os espíritos do povo.