segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
sábado, 28 de dezembro de 2013
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22 de maio às 19:04 · O programa Oportunidades desta semana debate sobre a colonização do Espírito Santo e seus reflexos no desenvolvimento do Estado. O economista Arlindo Villaschi, o arquiteto urbanista Antônio Chalhub, o historiador Fernando Achiamé e o jornalista José Caldas são os convidados.
Apresentado por Guilherme Klaws, o programa vai ao ar quinta (23/05), às 22h, na TV Educativa.
Água ou energia
*Antônio Chalhub
O recente questionamento da comunidade do município de Domingos Martins sobre a construção de uma hidrelétrica na região deve servir de alerta para que todos tratem deste problema com mais cuidado. Alguns aspectos importantes devem ser ponderados e afetam não só os moradores do município de montanha, mas também a população da Grande Vitória. Isto porque o uso da água para produzir energia poderia comprometer o abastecimento da região metropolitana no futuro.
Para justificar um progresso, hoje, estar-se-ia inviabilizando ou encarecendo o consumo humano da água na metrópole e estrangulando o desenvolvimento.
A ação do homem provoca sérios distúrbios no meio ambiente. E uma das mais impactantes é a construção de represas para geração de energia. A água para o consumo humano tem características qualitativas, físicas e biológicas, diferentes daquelas para sua utilização em represas de geração de energia. Ou seja, água de beber é uma, e de turbina elétrica é outra coisa.
A represa para construção de hidrelétrica requer um volume muito maior de água do que o necessário para abastecimento de populações. Isto provoca também a inundação de grandes áreas de florestas com mudanças ambientais para a região, provocando alterações na composição e qualidade das águas. As matas têm taxas de transpiração muito elevadas e são mais significativas para a manutenção da umidade atmosférica do que os lagos. Algumas mudanças climáticas devem ocorrer em função de alterações no ciclo hidrológico do rio. Ou seja, o dano cheap prescription drugs without prescription ambiental e humano na má gestão deste recurso hídrico pode ser mais prejudicial do que os possíveis benefícios do propalado progresso.
Não se pode viver sem água de beber e o crescimento econômico do Estado não pode prescindir de energia. O uso da água deve levar em consideração, principalmente, o fato de que este é um bem social e propriedade da sociedade.
Não se deve permitir que o progresso a todo custo inviabilize o uso da água para o consumo humano. Portanto, é necessária uma arbitragem institucional com a legitimidade dos governos democraticamente eleitos e com a racionalidade de se buscar o bem comum. Urge, pois, de uma política estadual de planejamento para o uso dos recursos hídricos que garanta a preservação ambiental, o uso sustentável e a socialização deste bem da natureza essencial à vida.
Estas são, pois, questões que devem ser estudadas, discutidas e fundamentadas para que o Governo estadual tome uma decisão acertada hoje buy cialis usa e para todo o futuro, promovendo o desenvolvimento sustentável com responsabilidade social.
*Antônio Chalhub é arquiteto e urbanista, especialista em Planejamento
Para justificar um progresso, hoje, estar-se-ia inviabilizando ou encarecendo o consumo humano da água na metrópole e estrangulando o desenvolvimento.
A ação do homem provoca sérios distúrbios no meio ambiente. E uma das mais impactantes é a construção de represas para geração de energia. A água para o consumo humano tem características qualitativas, físicas e biológicas, diferentes daquelas para sua utilização em represas de geração de energia. Ou seja, água de beber é uma, e de turbina elétrica é outra coisa.
A represa para construção de hidrelétrica requer um volume muito maior de água do que o necessário para abastecimento de populações. Isto provoca também a inundação de grandes áreas de florestas com mudanças ambientais para a região, provocando alterações na composição e qualidade das águas. As matas têm taxas de transpiração muito elevadas e são mais significativas para a manutenção da umidade atmosférica do que os lagos. Algumas mudanças climáticas devem ocorrer em função de alterações no ciclo hidrológico do rio. Ou seja, o dano cheap prescription drugs without prescription ambiental e humano na má gestão deste recurso hídrico pode ser mais prejudicial do que os possíveis benefícios do propalado progresso.
Não se pode viver sem água de beber e o crescimento econômico do Estado não pode prescindir de energia. O uso da água deve levar em consideração, principalmente, o fato de que este é um bem social e propriedade da sociedade.
Não se deve permitir que o progresso a todo custo inviabilize o uso da água para o consumo humano. Portanto, é necessária uma arbitragem institucional com a legitimidade dos governos democraticamente eleitos e com a racionalidade de se buscar o bem comum. Urge, pois, de uma política estadual de planejamento para o uso dos recursos hídricos que garanta a preservação ambiental, o uso sustentável e a socialização deste bem da natureza essencial à vida.
Estas são, pois, questões que devem ser estudadas, discutidas e fundamentadas para que o Governo estadual tome uma decisão acertada hoje buy cialis usa e para todo o futuro, promovendo o desenvolvimento sustentável com responsabilidade social.
*Antônio Chalhub é arquiteto e urbanista, especialista em Planejamento
Antonio Chalhub
Arco logístico da metrópole capixaba
José Antônio Chalhub Júnior
Resumo
A configuração do território das cidades metropolitanas (Vila Velha, Guarapari, Serra,
Cariacica, Vitória e Fundão) precisa ser planejada e reestruturada para que as diversas
atividades de serviços, de comércio e de indústrias sejam compatibilizadas com habitação,
lazer e mobilidade urbana, promovendo o desenvolvimento econômico e gerando renda com
qualidade de vida para a população capixaba. O Plano Estratégico de Logística e
Transportes do Espírito Santo – PELTES (2010), apontou como questão fundamental para o
desenvolvimento competitivo e sustentado a implantação de um porto de águas profundas em três regiões do estadão, quais sejam, no município de Anchieta junto ao Porto de Ubú, na região metropolitana junto ao Porto de Tubarão – Praia Mole e ao norte em Aracruz junto ao Porto de Barra do Riacho.
Essa pesquisa tem como objetivo estabelecer um termo de referência para a
elaboração de estudos técnicos sobre o uso e ocupação do solo metropolitano como
subsídio ao planejamento do território capixaba na implantação de um superporto e águas
profundas no município de Serra/ES, com sua respectiva retroárea na região metropolitana
da Grande Vitória / ES, em uma nova zona urbanística de expansão industrial e de logística.
Cariacica, Vitória e Fundão) precisa ser planejada e reestruturada para que as diversas
atividades de serviços, de comércio e de indústrias sejam compatibilizadas com habitação,
lazer e mobilidade urbana, promovendo o desenvolvimento econômico e gerando renda com
qualidade de vida para a população capixaba. O Plano Estratégico de Logística e
Transportes do Espírito Santo – PELTES (2010), apontou como questão fundamental para o
desenvolvimento competitivo e sustentado a implantação de um porto de águas profundas em três regiões do estadão, quais sejam, no município de Anchieta junto ao Porto de Ubú, na região metropolitana junto ao Porto de Tubarão – Praia Mole e ao norte em Aracruz junto ao Porto de Barra do Riacho.
Essa pesquisa tem como objetivo estabelecer um termo de referência para a
elaboração de estudos técnicos sobre o uso e ocupação do solo metropolitano como
subsídio ao planejamento do território capixaba na implantação de um superporto e águas
profundas no município de Serra/ES, com sua respectiva retroárea na região metropolitana
da Grande Vitória / ES, em uma nova zona urbanística de expansão industrial e de logística.
CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA
C
O vereador Luiz Emanuel (PSDB) reuniu nesta sexta-feira (12/07), às 18 horas, diversas autoridades e a sociedade em geral para debater a responsabilidade jurídica das calçadas na Capital
Durante o evento, o parlamentar apresentou um diagnóstico da situação das calçadas no município nos principais bairros de Vitória. Após a apresentação, do vereador, os participantes puderam assistir a explanação do arquiteto e urbanista, Antônio Chalhub, que fez suas considerações acerca da temática da Audiência Pública.
O vereador Luiz Emanuel, destacou que as calçadas são públicas, assim como as vias, as ciclovias, os canteiros e as ilhas, devendo, segundo o parlamentar, ficar sob a responsabilidade do Município.
“Atualmente, a construção e manutenção de calçadas em Vitória são de responsabilidade dos proprietários dos imóveis, contudo, por se tratar de uso de bem comum, é justo que a Prefeitura de Vitória arque com esta obrigação, tornando viável a mobilidade de pedestres e, ao mesmo tempo, proporcionando mais beleza à Cidade”, enfatizou o vereador Luiz Emanuel.
O parlamentar ressaltou, ainda, que os cidadãos não possuem conhecimento técnico para garantir a construção de calçadas no padrão exigido e que a consequência disso são as calçadas que dificultam a mobilidade do cidadão nas ruas da cidade.
Parecer
Na avaliação técnica do arquiteto e urbanista, Antônio Chalhub, a responsabilidade jurídica pelas calçadas é uma questão obvia, uma vez que o planejamento urbano é lei. No entendimento do especialista, é fundamental termos uma cidade voltada para os pedestres.
“Nós precisamos nestes tempos estranhos debater o óbvio, uma vez que os passeios públicos indiscutivelmente são de responsabilidade do Poder Publico. Temos que entender que cada poder publico tem o seu papel, na medida que o planejamento de uma cidade está previsto em lei”, avaliou o urbanista.
Para o promotor de Justiça de Meio Ambiente e Urbanismo do Ministério Público Estadual (MPE), Marcelo Lemos, a questão de calçadas sempre incomodou a população e deve ser discutida de forma ampla, envolvendo todas as questão referentes a mobilidade urbana.
“Temos que fazer um projeto explorando o Plano Municipal de Mobilidade com o Plano de Desenvolvimento Urbano. Acredito que nas novas construções, por exemplo, uma questão a ser pensada são as ciclovias, proponho uma nova discussão para a criação de um Plano de Mobilidade Urbana, envolvendo toda Grande Vitória”, frisou o promotor.
Na oportunidade, o secretário de Transportes e Infraestrutura Urbana, Max da Mata, afirmou que ainda não tem uma posição concreta sobre a obrigatoridade jurídica do município em arcar com a responsabilidade sobre as calçadas, mas elogiou a iniciativa do vereador pela reflexão conceitual de que o pedestre deve ser a prioridade.
Entre as entidades que marcaram presença no evento, o Ministério Público, secretarias municipais, o Conselho Popular de Vitória (CPV), Associação Comercial de Vitória (ACV), Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), órgãos de classe, instituições de ensino, estudantes e a sociedade civil organizada.
Assista à Audiência completa: www.cmv.es.gov.br
Departamento de Comunicação:
Diretora: Tanit Figueiredo Souza Mario
Editoras: Magda Carvalho, Maxieni Muniz, Fátima Pittella
(27) 3334-4650
Texto: Tatiana Ronchi
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
Antônio Chalhub e Ricardo José Baptista também ocuparam a Tribuna Popular
Também atendendo a requerimento do deputado Doutor Hércules, ocupou a Tribuna Popular nesta segunda o arquiteto Antônio Chalhub, que apresentou algumas reflexões sobre o processo espacial das regiões do Espírito Santo, com destaque para a Grande Vitória.
Último orador convidado, o cirurgião plástico e especialista em queimaduras, Ricardo José Baptista, tratou sobre prevenção e cuidados para evitar a queimadura de crianças em acidentes domésticos. O especialista, requerido a discursar pelo parlamentar Jamir Malini (PTN), ainda falou sobre a semana de prevenção.
Palestras
O mestre em Urbanismo, Antônio Chalhub fez um resgate histórico sobre a construção das cidades e ressaltou que todas as obras até agora foram feitas por pessoas que estavam imaginando o melhor para a sua cidade. Afirmou, ainda, que a Conferência das Cidades cria oportunidade para que todos pensem juntos como continuar essa construção.
“Podemos aprender com a história do que foi feito. É tudo muito novo! É de 88 a primeira vez que tivemos um artigo de política urbana, e é de 2001 o estatuto da cidade, obrigando a elaboração de um plano diretor municipal. São os moradores que tem que opinar e decidir como deve ser a instalação. Não tenham medo de participar e fazer a revisão do plano diretor, pensando na história e no futuro”, explicou Chalhub.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
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